Ano Novo: drinks sem álcool e com sabor

Editoria: Receitas

Cultura do brinde O consumo de bebidas alcoólicas está presente em diversas culturas e regiões do mundo, sendo influenciado por fatores sociais, psicológicos, comportamentais, econômicos, legais e ambientais.  O brinde com álcool no Ano Novo é uma tradição com origem na Antiguidade, pois gregos e romanos brindavam para honrar os deuses. Já na Idade Média, …

Cultura do brinde

O consumo de bebidas alcoólicas está presente em diversas culturas e regiões do mundo, sendo influenciado por fatores sociais, psicológicos, comportamentais, econômicos, legais e ambientais

O brinde com álcool no Ano Novo é uma tradição com origem na Antiguidade, pois gregos e romanos brindavam para honrar os deuses. Já na Idade Média, o gesto simbolizava confiança entre as pessoas. 

O champanhe se popularizou nas celebrações francesas do século XVII, associando a bebida ao glamour e à prosperidade. 

Hoje, o ato de brindar representa união e desejos de sorte e felicidade, mantendo viva uma tradição que traz boas energias para o novo ano.

No entanto, o entusiasmo das comemorações, muitas vezes, leva ao consumo excessivo de álcool, o que pode trazer riscos à saúde. A moderação é essencial para aproveitar a celebração sem comprometer o bem-estar.

Aumento no consumo de álcool

O álcool é uma substância psicoativa produzida pela fermentação de açúcares, presente em bebidas como cerveja, vinho e destilados. O consumo excessivo está ligado a doenças graves, além de acidentes e violência.

Um relatório de 2023, que analisou dados de dezembro de 2022 a abril de 2023, revela um aumento no consumo abusivo de álcool em comparação aos anos anteriores. 

A população geral passou de 18,4%, em 2021, para 20,8% em 2023. Entre os homens, o crescimento foi de 25% para 27,3%, enquanto entre as mulheres, de 12,7% para 15,2%. Esse aumento entre as mulheres é um fator preocupante.

Efeitos do álcool no organismo

O álcool é rapidamente absorvido pelo organismo e afeta, inicialmente, o sistema nervoso central. O consumo excessivo pode impactar também:

  • Sistema digestivo: gastrite, úlceras e inflamações;
  • Fígado: acúmulo de gordura (esteatose hepática) e cirrose;

Sistema cardiovascular: alteração na pressão arterial e nos triglicérides, aumentando o risco de doenças cardíacas;

Ressaca: os efeitos do abuso do álcool podem durar mais de 24 horas
  • Ressaca: é um conjunto de sintomas físicos e mentais causados pelo consumo excessivo de álcool. Os sintomas surgem, principalmente, devido ao acúmulo de acetaldeído, uma substância tóxica gerada na metabolização do álcool no fígado, causando desidratação, sono de má qualidade, azia, enjoos, vômitos, mal-estar e dores de cabeça. As sensações podem durar mais de 24 horas, variando conforme fatores como idade, saúde e quantidade de álcool ingerida.

Atualmente, não existem definições oficiais para dose padrão de álcool e consumo moderado no Brasil.

Aumento de peso e deficiências nutricionais

O consumo excessivo de álcool prejudica a absorção de nutrientes no intestino, como as vitaminas do complexo B, vitamina C, magnésio e zinco. Isso pode levar a deficiências nutricionais e, consequentemente, a problemas de saúde. 

Além disso, o álcool pode causar danos ao fígado, que é responsável pela sua metabolização, e aumentar o risco de obesidade, por ser uma fonte de "calorias vazias".

O álcool também pode interagir com medicamentos e prejudicar tratamentos, bem como  afetar a saúde mental, aumentando o risco de depressão e ansiedade. Para minimizar esses efeitos, é essencial limitar o consumo e manter uma dieta balanceada.

Receita com Cambuci: drinks com PANC são exóticos, saudáveis e sustentáveis

Drinks sem álcool

Servir drinks sem álcool na ceia de Ano Novo possibilita que todos celebrem juntos de forma inclusiva, desde crianças até aqueles que, por diferentes motivos, preferem não consumir álcool. 

Além disso, bebidas não alcoólicas evitam ressacas e desidratação, permitindo que os convidados aproveitem a noite e o dia seguinte com mais energia.

Esses drinks também podem ser nutritivos, com ingredientes naturais que agregam sabor e benefícios à saúde, sem perder o clima festivo. 

Receitas

Pensando nisso, o Alimente-se Bem separou algumas opções que incluem drinks feitos com PANC (Plantas Alimentícias Não Convencionais), ervas, especiarias e frutas, proporcionando sabor, enquanto promovem saúde e sustentabilidade

Utilizar PANC, frutas locais e da estação é uma escolha consciente e sustentável, conferindo originalidade às comemorações. 

Essa combinação oferece uma experiência saudável e responsável, ideal para a ceia de Ano Novo. Confira!

Drink de laranja, malvavisco e morango

Drink de abacaxi com leite de coco

Drink de limão, cambuci e hortelã

Drink de gengibre, limão e água de coco

Cítricos e água de coco

Ponche de frutas

Compartilhe o conteúdo e prepare algumas receitas no Réveillon!

Natal: explorando os sabores do Brasil

Editoria: Receitas

No dia 25 de dezembro celebramos o Natal, uma data que reúne costumes herdados ao longo de gerações, como: a montagem do presépio, a troca de presentes e a tão esperada ceia, em que sabores e histórias se encontram à mesa. Além disso, a herança portuguesa e a chegada de imigrantes italianos e alemães no …

No dia 25 de dezembro celebramos o Natal, uma data que reúne costumes herdados ao longo de gerações, como: a montagem do presépio, a troca de presentes e a tão esperada ceia, em que sabores e histórias se encontram à mesa.

Além disso, a herança portuguesa e a chegada de imigrantes italianos e alemães no século XIX trouxeram influências marcantes para a culinária brasileira. Esses sabores europeus misturaram-se às contribuições africanas e indígenas, resultando em pratos únicos.

Por isso, a ceia de Natal brasileira é mais do que o ato de comer. Ela representa um momento de união, celebração e trocas afetivas, reforçando laços familiares e de amizade. 

Composta por pratos que refletem a diversidade cultural do país, a ceia conecta gerações, com receitas passadas e adaptadas ao longo do tempo.

Cada parte do país traz influências distintas à mesa. Veja a seguir:

Região Norte

O Natal ganha sabores únicos com ingredientes típicos da floresta amazônica. Pratos como tacacá, pato no tucupi e pirarucu de casaca são presença garantida nas ceias, acompanhados de frutas tropicais cupuaçu e açaí, que são utilizados em sobremesas e bebidas. O cumaru também aparece como uma especiaria muito comum em pratos doces. A forte influência indígena confere aos pratos um caráter regional marcante, muitas vezes diferente do encontrado em outras regiões do país.

Natal no Brasil: união, celebração e trocas afetivas

Região Nordeste

Cheia de sabores marcantes, a culinária nordestina se destaca com pratos típicos como pernil assado, galinha à cabidela, cuscuz com manteiga, paçoca de carne-de-sol e farofa de dendê, e as frutas tropicais, como manga e abacaxi, comuns na época, trazem frescor e cor à mesa. 

O tradicional bolo de rolo com queijo do reino é presença frequente nas celebrações, ao lado das rabanadas, conhecidas como fatias do céu.

Região Centro-Oeste

Enriquecida com ingredientes típicos da região, como carnes de caça e frango caipira, a culinária do Centro-Oeste é marcada por pratos como arroz com pequi, empadão goiano e leitão assado. 

Já as frutas do Cerrado, como pequi, buriti, baru e cajá-manga também ganham espaço em sobremesas e acompanhamentos, adicionando um toque regional ao cardápio natalino.

Região Sudeste

A culinária do Sudeste combina pratos tradicionais com influências das culturas italiana e portuguesa

É comum encontrar o clássico peru e pernil assados, bacalhau com batatas, lombo com farofa, arroz à grega e salada de maionese.

No caso da tradição do panetone, de origem italiana, aparece em várias versões e muitas vezes recheadas. Já as sobremesas populares como pavê e manjar de coco completam a mesa natalina.

Região Sul

Com o clima mais ameno, o Sul traz pratos quentes como pernil assado, chester e tender, além do famoso churrasco. 

As famílias também incluem pratos típicos de influência alemã e italiana, como chucrute, strudel e salame caseiro. A farofa de pinhão e o arroz carreteiro são indispensáveis na ceia. 

Nas sobremesas, a cuca (um bolo com cobertura de farofa doce), frutas secas e castanhas marcam presença, uma herança europeia adaptada ao gosto local.

Biodiversidade e cultura local

Cada região celebra o Natal com a sua culinária

Essas particularidades regionais mostram como o Natal no Brasil é diverso, com preparações que misturam ingredientes e sabores de cada canto do país, tornando a celebração única e representativa da cultura e da pluralidade brasileira.

Além disso, a utilização de alimentos da biodiversidade é fundamental para valorizar a cultura local e fortalecer a economia regional. 

Incorporar ingredientes únicos de cada bioma traz sabores autênticos, promove o uso responsável dos recursos naturais e reconhece a importância das comunidades que preservam a biodiversidade local.

Para comemorar tudo isso, o Alimente-se Bem selecionou receitas com ingredientes tradicionais de algumas dessas regiões. Confira e inclua na sua ceia de Natal!

Receitas

Lombo suíno com farofa de pão e talos e molho de laranja 

Bacalhoada econômica 

Chester recheado com purê de miúdos 

Suflê de pernil com abóbora 

Arroz com pequi 

Farofa de casca de melão

Manjar de mandioca 

Cuca Natalina

Cassata diferente 

Se curtiu o conteúdo, compartilhe e tenha um Feliz Natal com seus familiares e amigos!

Conheça os benefícios das saladas, aprenda algumas receitas e saiba como higienizar e armazenar corretamente

Editoria: Receitas

Com as altas temperaturas do verão, os hábitos alimentares podem ser alterados, pois apesar do Brasil ser um grande produtor de frutas, verduras e legumes, a população brasileira apresenta baixo consumo desses alimentos.  Por exemplo, um em cada quatro brasileiros consome a quantidade recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é 400 gramas de …

Com as altas temperaturas do verão, os hábitos alimentares podem ser alterados, pois apesar do Brasil ser um grande produtor de frutas, verduras e legumes, a população brasileira apresenta baixo consumo desses alimentos. 

Por exemplo, um em cada quatro brasileiros consome a quantidade recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é 400 gramas de frutas e hortaliças = 5 porções de vegetais por dia

Por isso, uma sugestão, durante a estação, é apostar nas saladas que são: 

  • Mais leves e possuem água, o que proporcionam sensação de frescor e hidratação; 
  • Ricas em nutrientes, como vitaminas, minerais, fibras
  • Fontes de antioxidantes, responsáveis por proteger as células do corpo e atuar na prevenção de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão, colesterol alto e obesidade. 

Receitas  

Salada fresca

Para facilitar no preparo de saladas, o Alimente-se Bem separou algumas receitas com aproveitamento integral

Salada Grega 

Salada colorida 

Salada de repolho com abacaxi 

Salada de casca de abóbora 

Salada refrescante 

Salada de repolho com melão 

Salada de berinjela com molho de manga 

Salada de papaia e brotos de girassol 

Carpaccio de abóbora 

Salada PANC

Salpicão verde

Salada de grãos coloridos

Salada de repolhos e abacaxi com molho cremoso de iogurte

Durante o preparo, é importante utilizar ingredientes frescos e lavar bem os vegetais. Quando for temperar, escolha temperos e molhos naturais para evitar os molhos prontos, que contêm grandes quantidades de sódio e gorduras na composição. 

Higienização para consumo seguro de vegetais 

Higienize tanto para consumo imediato como para armazenar

Para higienizar adequadamente as frutas e hortaliças, as orientações abaixo ajudam a reduzir os riscos de doenças transmitidas por alimentos

  • Selecione frutas, legumes e verduras; 
  • Lave em água corrente
  • Coloque em solução de hipoclorito de sódio por 15 minutos (siga as instruções da marca escolhida) ou utilize água sanitária própria para uso em alimentos (veja no rótulo), a proporção de 1 colher de sopa do produto para cada 1 litro de água; 
  • Enxague em água potável.  

Armazenamento 

Guarde em recipientes bem fechados

Se for consumir os vegetais depois, você pode armazená-los já higienizados, a fim de manter a qualidade, a segurança alimentar e prolongar a vida útil dos alimentos.  

Para isso, o Alimente-se Bem separou 6 dicas de armazenamento. São elas: 

  1. Seque bem após a higienização, caso sobre resíduo de água, deixe secar naturalmente ou utilize uma centrífuga manual para as folhas; 
  1. Armazene em recipientes bem fechados para manter o frescor, evitar a exposição ao ar e acelerar a deterioração. Antes, coloque uma camada de papel toalha no fundo do recipiente, pois o papel absorve a umidade residual e conserva os alimentos secos
  1. Organize a geladeira, pois algumas gavetas são específicas para vegetais e permitem prolongar a vida útil dos alimentos; 
  1. Rotule os recipientes com o nome e a data de higienização para facilitar a identificação do alimento e tempo de armazenamento
  1. Planeje para manter uma rotina alimentar equilibrada; 
  1. Experimente combinações criativas e descubra novos sabores para tornar as saladas uma opção deliciosa e saudável durante os meses mais quentes.  

A melhor forma de obter os benefícios à saúde desses alimentos é por meio da variedade.   

Uma dica é acompanhar os alimentos da época, pois são mais baratos, saborosos e nutritivos, bem como contêm uma quantidade menor de agrotóxicos. 

Compartilhe o conteúdo e faça as receitas! 

(Re)Conhecendo a alimentação afro-brasileira

Editoria: Receitas

O Dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro no Brasil, marca a luta contra o racismo e celebra a contribuição histórica, cultural e social dos afro-brasileiros.  A data é associada a um importante símbolo de resistência à escravidão, Zumbi dos Palmares, o líder do Quilombo dos Palmares.  Com isso, a herança alimentar afro-brasileira …

O Dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro no Brasil, marca a luta contra o racismo e celebra a contribuição histórica, cultural e social dos afro-brasileiros. 

A data é associada a um importante símbolo de resistência à escravidão, Zumbi dos Palmares, o líder do Quilombo dos Palmares. 

Com isso, a herança alimentar afro-brasileira é um dos legados mais significativos dessa comunidade. A alimentação trazida pelos povos africanos, posteriormente adaptada ao contexto brasileiro, teve grande impacto na culinária nacional.

A alimentação como prática cultural

A alimentação não é apenas uma questão nutricional. Trata-se também de uma expressão cultural, moldada por crenças, tabus, simbolismos e tradições

Antropólogos ressaltam que o alimento é universal, mas a "comida" possui um significado cultural específico, distinguindo grupos e identidades

Assim, as escolhas alimentares refletem processos coletivos e culturais, definindo o que se come e como se come.

A globalização afetou profundamente os hábitos alimentares, desconectando populações de suas tradições e apresentando novos modelos de alimentação, muitas vezes prejudiciais à saúde. 

Preservar as culturas alimentares, por meio de movimentos sociais, é essencial para resgatar essas tradições e combater os impactos negativos desse processo.

A identidade social, muitas vezes expressa pela alimentação, é construída na interação entre como nos percebemos e como somos percebidos. A forma de preparar, servir e consumir alimentos reflete essa identidade. As cozinhas tradicionais se tornam espaços de resistência cultural, adaptando-se a novas influências sem perder suas raízes.

Agricultura e culinária quilombola: resistência cultural e preservação da identidade

Herança alimentar afro-brasileira

A alimentação afro-brasileira é o resultado das interações entre as tradições alimentares africanas, indígenas e europeias desenvolvidas ao longo do período colonial e escravista

Essa culinária diversa é marcada pelo uso de ingredientes típicos, como mandioca, milho, feijão, arroz, dendê e coco, entre outros, bem como uma variedade de temperos. Um ecossistema rico de sabores e significados.

Acarajé: um clássico da culinária baiana e da comida de rua no Brasil

Características principais:

  • Pratos tradicionais: Feijoada, acarajé, caruru, angu, tutu, moqueca e farofa são alguns dos pratos mais representativos;
  • Relação com a espiritualidade: A comida é frequentemente associada a práticas religiosas, em que o axé - a força vital - está presente nos alimentos;
  • Resistência e identidade: A preservação dessa culinária é um símbolo de resistência cultural e de afirmação, em um contexto de desigualdade social e racial;
  • Revalorização contemporânea: Recentemente, a culinária afro-brasileira tem ganhado destaque, com chefs e restaurantes resgatando e reinventando os pratos e promovendo essa herança cultural na gastronomia moderna.

Os quilombos, formados por descendentes de africanos que se refugiaram em áreas remotas durante a escravidão, são espaços de resistência e preservação cultural

A culinária quilombola é um reflexo dessa história de luta e adaptação, com forte conexão ao território, onde são cultivados alimentos tradicionais que preservam memórias e costumes.  

Essa alimentação, além de sustentar fisicamente, carrega consigo simbolismos e saberes ancestrais. Os alimentos identitários refletem histórias e lutas dessas comunidades, enriquecendo a gastronomia brasileira.

Sustentabilidade e aproveitamento integral

As práticas alimentares tradicionais refletem uma relação respeitosa com a terra e seus recursos, o uso de ingredientes locais e técnicas que evitam o desperdício

A valorização do que a terra nos oferece e a utilização dos alimentos de forma integral nos ensina a consumir com consciência, respeitando o meio ambiente e garantindo uma alimentação saudável para as futuras gerações.

Assim, a herança alimentar afro-brasileira não é apenas uma celebração de sabores e técnicas culinárias. É uma poderosa referência para um futuro mais sustentável e equilibrado, em que o respeito pela natureza e o cuidado com os recursos naturais são fundamentais.

Nesse contexto, o Programa Alimente-se Bem reforça o compromisso de incentivar uma alimentação saudável, resgatando e celebrando essa rica contribuição por meio de receitas inspiradas em ingredientes típicos.

Receitas

Pescada com pirão

Bolo de bagaço de milho

Quiabo gratinado

Virado de quiabo com arroz

Bobó de frango com talos

Bolo de abóbora com coco

Farofa de feijão preto

Cocada cremosa de batata doce

Virado de quiabo e couve

Sopa cremosa de abóbora com quiabo

Canjica Salgada

Torta de mandioca com milho

Polenta cremosa com cascas e talos

Vamos (re)conhecer a herança alimentar afro-brasileira com todas as suas cores e sabores? Compartilhe essa matéria!

Conheça os benefícios da aveia e as receitas para explorar os diversos tipos do cereal

Editoria: Receitas

Vinda do Oriente Médio, a aveia chegou ao Brasil por meio dos europeus. Atualmente, a produção nacional está concentrada em Santa Catariana e Paraná.  É um cereal de inverno, assim como o trigo e a cevada, mas é encontrada durante o ano todo nos supermercados, com preço acessível.  Além disso, a aveia fornece inúmeros benefícios …

Vinda do Oriente Médio, a aveia chegou ao Brasil por meio dos europeus. Atualmente, a produção nacional está concentrada em Santa Catariana e Paraná. 

É um cereal de inverno, assim como o trigo e a cevada, mas é encontrada durante o ano todo nos supermercados, com preço acessível. 

A aveia é bastante utilizada em salada de frutas

Além disso, a aveia fornece inúmeros benefícios à saúde, como: 

  • Fibras que aumentam a sensação de saciedade e atuam na redução dos índices de colesterol ruim (LDL); 
  • Possui baixo índice glicêmico e a absorção pelo organismo não é tão rápida quanto a de outros carboidratos; 
  • Antioxidantes que ajudam a diminuir a pressão arterial e a prevenir outros problemas cardíacos; 
  • Auxilia na saúde digestiva
  • Para quem pratica atividade física, a aveia melhora a disposição e o humor, por ser fonte de vitaminas do complexo B. Depois dos exercícios, o cereal contribui com o descanso, pois possui triptofano, um aminoácido que se converte em serotonina, e proporciona a sensação de bem-estar e um bom sono

Tipos de aveia 

Aveia em flocos grossos

Há vários tipos de aveia disponíveis no mercado. Entretanto, as diferenças vão além da nomenclatura.  

Abaixo, confira as principais variedades: 

Aveia em flocos É a forma mais comum encontrada em pacotes de flocos finos ou grossos. É fácil de cozinhar e pode ser usada em receitas de mingau, bolos, biscoitos, entre outras. 
Aveia em farelo Produzida a partir da casca da aveia e é uma ótima fonte de fibras. Pode ser incluída em smoothies, iogurtes, cereais ou usada como cobertura de frutas e sobremesas.  
Aveia em farinha É feita a partir da aveia moída, por meio de um processo de moagem. Esse tipo é útil para dar estrutura, textura e sabor em bolos, biscoitos e outras sobremesas. Ela possui menos fibras do que as outras aveias, mas o consumo ainda é melhor, quando comparada ao da farinha de trigo refinada. 
Aveia em grãos É a forma mais pura e íntegra da aveia. Pode ser cozida como um cereal ou usada em receitas de granola e lanches. 
Aveia em flocos finosÉ o tipo mais comercializado da aveia, por ser versátil ao usar em diversas receitas, principalmente para consumo diário. 
Aveia em flocos grossosUtilizada da mesma forma da aveia em flocos finos, mas leva um pouco mais de tempo para cozinhar. 
Aveia em flocos instantâneos  Passa por um processo de aquecimento que a torna mais fácil de cozinhar, pois dissolve rapidamente em líquidos. É útil no preparo mingau, smoothie e outras bebidas. 

Receitas

Para incluir toda essa variedade de aveia na rotina, o Alimente-se Bem separou diversas receitas. Confira: 

Salgados Doces Bebidas  
Cuscuz com farofa crocante Bolo de cascas de cenoura e banana Bebida vegetal à base de extrato de aveia 
Hambúrguer de aveia  Bolo preguiça  
Panqueca de aveia com soja  Brownie de abóbora com sementes caramelizadas   
Pão integral  Crepioca com aveia e sementes  
Tutu de feijão com aveia   Cookie de chocolate e cascas de frutas no pote  
 Petit-four de aveia   
 Pudim de chocolate e aveia  

Se gostou do conteúdo, compartilhe! 

De norte a sul do Brasil, confira os costumes e as opções de receitas para celebrar às Festas Juninas

Editoria: Receitas

Pinhão, amendoim, pamonha, bolo de milho, arroz-doce, canjica, pipoca e quentão são algumas comidas típicas de Festas Juninas.  No Brasil, cada região tem os próprios costumes de celebrar, com músicas, danças, brincadeiras e culinária. Confira:  Norte  No estado do Amazonas, o tradicional Festival Folclórico de Parintins ofusca as comemorações juninas, pois ocorre em junho.  Lá …

Pinhão, amendoim, pamonha, bolo de milho, arroz-doce, canjica, pipoca e quentão são algumas comidas típicas de Festas Juninas

No Brasil, cada região tem os próprios costumes de celebrar, com músicas, danças, brincadeiras e culinária. Confira: 

Norte 

Bolo de mandioca

No estado do Amazonas, o tradicional Festival Folclórico de Parintins ofusca as comemorações juninas, pois ocorre em junho. 

Lá o sertanejo e o forró são substituídos pelo ritmo do Boi Bumbá, e há o desfile competitivo dos grupos dos bois Garantindo e Caprichoso, que reúne milhares de pessoas em um sambódromo. 

Entretanto, as festividades acontecem no restante do Norte, e os alimentos mais consumidos são milho e mandioca, também conhecida como maniba.  

Eles são incluídos no preparo de bolos, cuscuz, mingau de milho, maniçoba, tacacá com tucupi, vatapá e caruru. 

Nordeste 

Bolo de milho

A região reúne um dos maiores arraiás do Brasil, com destaque para Caruaru (PE) e Campina Grande (PB). As cidades são embaladas pelas músicas de Luiz Gonzaga e shows sertanejos. 

Já em São Luiz (MA) ocorre a festa Bumba Meu Boi, com mais de 100 grupos que se apresentam nessa época. 

No caso das comidas, quando se trata de festa junina nordestina, o ingrediente principal é o milho. 

Como a colheita ocorre em junho por lá, o alimento é utilizado em bolo de milho, pamonha, curau, o próprio milho cozido e canjica, também conhecida como mungunzá. 

Curiosidade:  

  • No Nordeste, a canjica é chamada de mungunzá: uma preparação feita com milho branco semelhante ao curau. Já no Sudeste, o curau é feito com milho amarelo e as pessoas adicionam canela, e consomem frio ou quente. 

Centro-Oeste 

Bolo de amendoim

Na região, os costumes são influenciados pelos países que fazem fronteira, como a música tocada pela polca paraguaia e a viola de cocho boliviana

Na cidade de Corumbá, no Mato Grosso do Sul, ocorre o tradicional “Banho de São João”. Na noite de 24 de junho, os fiéis vão ao Rio Paraguai para banhar as imagens dos santos pedindo bênçãos e proteção. 

Já a culinária é incrementada pela sopa paraguaia, uma espécie de bolo salgado feito à base de milho, queijo e cebola

Eles também utilizam o amendoim para fazer bolos e cocadas, e costumam preparar arroz-doce, broa de fubá, quentão e vinho quente. 

Sudeste 

A pescaria reúne adultos e crianças na brincadeira

As festas também são chamadas de quermesses, com enfeites de bandeirinhas e balões, e barracas de brincadeiras, como argolas, pescaria, tomba-lata, boca do palhaço e bingo. 

Os estilos de músicas são o sertanejo e o forró. Já a dança, encena a quadrilha e o casamento caipira, com roupa de estampa xadrez e chapéu caipira remetendo ao interior de Minas Gerais e São Paulo. 

As comidas típicas são feitas a partir do milho e do amendoim, e a região ainda incorpora outros pratos, como pizza, pastel e cachorro-quente, pão com carne-louca, churrasco, pão de queijo e feijão tropeiro. 

Os arraiás, geralmente, são realizados em escolas, igrejas e outras instituições, com o objetivo de arrecadar fundos e reunir a comunidade. 

Sul 

Junho é a época do pinhão

Por ser a região mais fria do país, os trajes são compostos por botas, bombachas, lenços e vestidos de prenda, e as pessoas dançam sob o ritmo do vanerão. 

O pinhão é o alimento que enche as mesas das festividades, pois a colheita ocorre entre abril e junho. Além disso, há preparações, como arroz carreteiro, churrasco gaúcho, paçoca e pipoca.  

No caso das bebidas, como a região é forte na produção de vinho, é comum o preparo de vinho quente e quentão.  

Receitas   

Utilize alimentos da safra nas preparações

Pensando na variedade de pratos, de norte a sul do Brasil, e para ajudar a incrementar nas festividades, o Alimente-se Bem separou 20 sugestões de receitas, entre pratos salgados, doces e bebidas. 

Pratos salgados Pratos doces Bebidas  
Arroz caipira Batata-doce tropical Chá de gengibre e uva 
Bobó de frango com talos Bolo de batata-doce Quentão de casca de laranja sem álcool 
Canjiquinha especial Bolo de abóbora com coco  
Grãos coloridos Bolo de aipim sem glúten   
Mandioqueijo Bolo de bagaço de milho  
Pão de mandioca Bolo de gengibre e laranja  
Quiche de casca de abóboraCocada cremosa de batata- doce  
Salada de pinhãoPraliné junino  
Torta de ricota com casca de abóbora Surpresa de canjiquinha   

Curta os arraiás, prepare suas receitas e compartilhe o conteúdo!  

Conheça a origem da torta e as diversas receitas salgadas, doces e vegetarianas para variar no cardápio

Editoria: Receitas

A palavra torta no dicionário significa espécie de pastelão cozido ao forno, feito com massa de farinha, e recheado com ingredientes variados, tanto salgados quanto doces.  Entretanto, vamos entender qual a origem dessa preparação, que agrada a maioria das pessoas, e como ela chegou aqui.  Origem da torta  Os registros mais populares dizem que a …

A palavra torta no dicionário significa espécie de pastelão cozido ao forno, feito com massa de farinha, e recheado com ingredientes variados, tanto salgados quanto doces. 

Entretanto, vamos entender qual a origem dessa preparação, que agrada a maioria das pessoas, e como ela chegou aqui. 

Origem da torta 

As tortas são preparadas de diversas formas ao redor do mundo

Os registros mais populares dizem que a torta surgiu na Grécia Antiga, onde era feita como oferenda à deusa Artêmis: a divindade da natureza, das plantações, da caça e da fertilidade, para agradecer a boa colheita ou o nascimento de uma criança.

As tortas eram feitas com recheios de frutas e cereais, e em formato redondo, como referência à Lua.  

Já os hieróglifos egípcios mostram as tortas como bolos recheados com mel, nozes e frutas, enquanto os romanos e antigos gregos, que já ofertavam à deusa, também jantavam tortas recheadas com doces e carnes.  

As de carne, eles usavam a massa apenas como recipiente para preservar a maciez da proteína e não para comer como recheio.  

Demorou alguns séculos e atualizações da receita para que a ideia de comer a crosta e o recheio juntos fosse praticada. 

Brasil, EUA e Europa  

Nos EUA é famosa a Apple Pie (torta de maçã)

No Brasil, a torta começou a ser feita com a chegada da família real portuguesa, em 1808. Na época, os principais ingredientes eram os ovos e o açúcar, que serviam para adoçar a massa. 

Com o passar do tempo, a receita foi adaptada aos sabores e ingredientes brasileiros, e tornou-se um prato bastante consumido no país. 

Em Portugal, o que eles conhecem como torta é um bolo enrolado, que aqui é chamado de rocambole.  

Na França, a torta mais famosa é a Tarte Tatin, uma preparação de frutas que é assada ao contrário, com o recheio por baixo, e que só revela a aparência quando é desenformada.  

Já a Apple Pie (torta de maçã) é famosa nos Estados Unidos e faz parte dos pratos típicos do Dia de Ação de Graças

Receitas 

No país, a torta está presente em festas e outras comemorações, padarias, confeitarias e restaurantes, bem com é uma opção saborosa e prática para ser servida em reuniões familiares, lanches ou incluídas em refeições. 

As versões mais nutritivas podem conter cereais integrais, quantidades menores e melhores de gorduras, vegetais e proteínas magras. 

Para ajudar a variar o cardápio, o Alimente-se Bem separou algumas sugestões de receitas de tortas

Salgada Doce 
Torta vegetariana Torta sensação 
Torta verdinha Torta doce de mandioca 
Torta verdureba  
Torta de espinafre com ricota  
Torta de ricota com casca de abóbora  
Tortas de verduras  
Torta de abobrinha  
Torta diferente de legumes  

Curiosidades do preparo de tortas pelas regiões do Brasil  

  • Norte: a culinária é marcada pela influência indígena e pelos alimentos encontrados na Floresta Amazônica, como a Torta de cupuaçu
  • Nordeste: na Bahia, é tradicional a Torta de aipim com coco
  • Norte e Nordeste: há tortas feitas com a farinha de mandioca, como a tapioca, e a Torta de banana
  • Centro-oeste: a culinária é influenciada pela cultura indígena e pelos costumes dos tropeiros. A Torta goiana é um exemplo disso, pois combina carnes e queijos. Outra torta típica é a de pequi, preparada com o fruto do Cerrado. 
  • Sudeste: feita com frutos frescos do mar, a Torta capixaba é típica do Espírito Santo. Em São Paulo, o destaque é para a Torta paulista, uma combinação de carne moída, presunto e queijo. Já no Rio de Janeiro, a Torta alemã, feita com biscoitos champanhe e creme de manteiga, é uma das preferidas dos cariocas. 
  • Sul: preparada com nozes, leite condensado e chocolate, a Torta de nozes é clássica no Rio Grande do Sul. Já em Santa Catarina, a Torta de maçã é uma das mais famosas, com massa crocante e recheio suculento.              

Base de tortas e opção para pessoas alérgicas 

Preparo de torta com outros tipos de farinhas

A massa tradicional da torta é à base de manteiga ou outra gordura, farinha de trigo e ovos, e preparada no liquidificador.  

Outra sugestão, é compor a base com cereais diferentes, por exemplo: farinhas diversas, arroz, tubérculos e aveia

Com essa variedade, é possível transformar as receitas em opções seguras para os intolerantes à lactose e alérgicos ao substituir o leite e as farinhas com glúten.  

Há ainda massas de tortas à base de leguminosas, com farinha de grão-de-bico, que possui maior valor proteico. 

Logo os recheios podem ser salgados, doces ou vegetarianos. Já a quiche é um tipo de torta aberta, sem a tampa de massa, e o recheio é feito com creme de leite, ovos e especiarias, como noz-moscada. 

Se curtiu o conteúdo, compartilhe e faça suas receitas! 

Dia dos Pais: configuração de família, cozinhar em companhia e cardápio especial para celebrar a data

Editoria: Receitas

No Brasil, o segundo domingo de agosto é comemorado o Dia dos Pais. A data foi criada pelo publicitário Sylvio Bhering que organizou um concurso, em 14 de agosto de 1953, para homenagear três tipos de pais: com maior número de filhos, o mais jovem e o mais velho. O evento teve bastante repercussão na …

No Brasil, o segundo domingo de agosto é comemorado o Dia dos Pais. A data foi criada pelo publicitário Sylvio Bhering que organizou um concurso, em 14 de agosto de 1953, para homenagear três tipos de pais: com maior número de filhos, o mais jovem e o mais velho.

O evento teve bastante repercussão na imprensa e após a realização, o Dia dos Pais foi instituído aqui e permanece até hoje. 

Lembrança paterna e configuração de família

As boas lembranças da infância podem ser reproduzidas na vida adulta

Entretanto, qual é a memória afetiva que surge em suas lembranças quando você pensa em paternidade

O tradicional churrasco do avô aos finais de semana, os passeios com o tio, os conselhos do padrasto ou os incentivos do pai, quando você mesmo não acreditava em si.  

A configuração de paternidade vai além da figura do pai biológico. Ela está associada a uma pessoa que ama e cuida, e oferece afeto e segurança. 

Muitas famílias não possuem o pai biológico presente na criação, pois, segundo dados do JUS Brasil, em 2020, foram registrados 1.581.404 nascimentos, sendo 92.092 filhos de pais ausentes. 

Na sociedade, é possível identificar outras configurações de famílias que são diferentes dos padrões dos comerciais de margarina. Muitas delas, não há uma figura masculina ou é formada por casais homoafetivos.

Por isso, algumas escolas de educação infantil substituem a comemoração de Dia dos Pais, por Dia da Família, para integrar a todos e tornar a data um momento de acolhimento e ressignificação do conceito de paternidade.

Cardápio especial para comemorar 

O cardápio é composto de café da manhã e almoço

Para fazer parte deste movimento, o Alimente-se Bem montou um cardápio especial, a fim de inspirar na celebração de domingo, incentivar o momento de cozinhar em família e fortalecer os laços afetivos.

Café da manhã Almoço
Pão de ervasSuco de casca de melancia com hortelã
Patê de talosBatata rosti com brócolis e rama de cenoura
Bolo nutritivo de chuchu com cascaLombo suíno com farofa de pão e talos
Suco de cascas de frutas
Café com leite cremoso

Dicas para o dia

Como esse é um momento especial, lembre-se de:

1. Conferir, um dia antes, se há todos os ingredientes e a quantidade necessária;

2. Atentar-se à quantidade de comida que será preparada para evitar sobras excessivas;

3. Caso sobre alimentos, lembre-se de armazená-los de forma correta para aumentar o tempo de vida útil.

Benefícios de cozinhar em família

Faça refeições com sua família pelo menos uma vez por semana

Quando o ato de comer é compartilhado com as pessoas que amamos, a comensalidade se faz presente, pois não é só a comida que é dividida, mas o momento da refeição. 

A famosa expressão “comer junto” possibilita criar memórias e despertar sentimentos.

Abaixo, algumas vantagens desse momento:

Compartilhamento de histórias familiares

Ao fechar os olhos, é possível lembrar de cheiros e sabores que nos remetem à infância. Esse dia pode ser uma oportunidade para cozinhar aquela receita afetiva de quem você considera como pai, e conhecer mais sobre as suas origens.

Trabalho em equipe

O ato de cozinhar acompanhado de alguém é um ótimo momento para exercitar o trabalho em equipe. 

Essa é uma atividade que pode melhorar a divisão de tarefas antes e após as refeições, e aprender com as habilidades culinárias uns dos outros. 

Agora é só aproveitar o dia!

Férias escolares: desenvolva habilidades culinárias em família com receitas de pizza saborosas e práticas

Editoria: Receitas

Julho é mês de férias escolares e o momento de os pais utilizarem a criatividade para pensar em atividades que podem ser feitas junto aos filhos.  Para isso, o Alimente-se Bem trouxe três receitas de pizza em que a criançada pode desenvolver suas habilidades culinárias, com ajuda dos adultos, de forma lúdica, bem como criar …

Julho é mês de férias escolares e o momento de os pais utilizarem a criatividade para pensar em atividades que podem ser feitas junto aos filhos

Para isso, o Alimente-se Bem trouxe três receitas de pizza em que a criançada pode desenvolver suas habilidades culinárias, com ajuda dos adultos, de forma lúdica, bem como criar momentos que resgatem o hábito de comer em família.  

Pizza crocante de milho

Pizza de arroz com rabanete

Pizza de pão de forma integral

Essas receitas são releituras saborosas, saudáveis e práticas da tradicional pizza proveniente da Itália, no século XVII, no formato de um pão coberto com ervas, verduras e óleos. 

Ao longo do tempo, a pizza foi aprimorada, adaptada e se espalhou, e, hoje, é um dos alimentos mais consumidos no mundo.

Alimentação em casa 

Cozinhar em família proporciona bem-estar e memórias afetivas

Desenvolver habilidades culinárias vai além de um afazer nas férias. É um conhecimento capaz de promover saúde, em um mundo com grande consumo de alimentos prontos e processados.

Um exemplo disso, é a dinâmica da vida moderna que trouxe alterações nas atividades das pessoas. É comum as crianças ficarem em creches e escolas quase o dia todo, por conta do trabalho dos pais, e fazerem a maioria das refeições por lá.

Já em casa, alguns pais optam por alimentos pré-prontos que, geralmente, possuem bastante calorias e poucos nutrientes, e o consumo com frequência pode causar aumento de peso, diabetes e hipertensão, em crianças e adultos.  

Comensalidade e Guia Alimentar 

O Guia Alimentar aborda algumas dicas sobre comensalidade

A alimentação e a comensalidade - o ato de comer junto - ganharam novos formatos com o avanço da tecnologia e o ritmo de vida acelerado, pois muitas pessoas fazem as refeições assistindo TV ou conectadas nas redes sociais.   

Com isso, é necessário resgatar os hábitos alimentares saudáveis e a maneira de como comemos. Para ajudar, o Guia Alimentar para a População Brasileira traz algumas orientações:

  1. Comer com regularidade e atenção: crie uma rotina alimentar ao realizar as refeições nos mesmos horários e evite beliscar entre elas. Coma devagar e sinta o sabor, o aroma e a textura dos alimentos. Deixe a TV desligada e o celular fora de alcance;
  2. Comer em ambiente apropriado: procure comer sempre à mesa, em local limpo, confortável e tranquilo. As características do ambiente interferem no comportamento, e, desta forma, é possível comer devagar e desfrutar de uma alimentação;
  3. Comer em companhia: procure fazer as refeições em família e divida as tarefas de preparo e limpeza da cozinha. Ao compartilhar esses momentos, é uma maneira de estreitar relações e criar memórias afetivas.

Se gostou do conteúdo, curta, compartilhe e leia mais:

Férias escolares: receitas práticas e saborosas para fazer em casa com as crianças

Férias escolares: lanches econômicos e práticos para piquenique e cinema em casa

Início do inverno com receitas de pães, dicas de preparo e aproveitamento de pão francês

Editoria: Receitas

O inverno chegou e com as temperaturas baixas as pessoas buscam por ambientes quentes e alimentos que trazem conforto e energia, como os pães. Consumidos na forma de lanche ou acompanhamento de refeições, os pães são apreciados por muitas pessoas, devido às características como sabor, aroma, aparência, preço e disponibilidade.  Contexto histórico  Na Pré-História e …

O inverno chegou e com as temperaturas baixas as pessoas buscam por ambientes quentes e alimentos que trazem conforto e energia, como os pães.

Consumidos na forma de lanche ou acompanhamento de refeições, os pães são apreciados por muitas pessoas, devido às características como sabor, aroma, aparência, preço e disponibilidade

Contexto histórico 

Na Pré-História e Idade Antiga, o pão começou a ser preparado, quando o homem passou a cultivar grãos como, cevada, aveia e trigo, mas foram os egípcios, há 6 mil anos, que descobriram a fermentação do trigo e, consequentemente, a produção pães.

Ao longo do tempo, o alimento tem feito parte da vida das pessoas, desde o consumo diário até como símbolo religioso.  

Em suas variações, é possível prepará-lo de maneira simples, como Pão econômico ou torná-lo mais saudável e nutritivo no formato de Pão integral.

Na segunda opção, há uma quantidade significativa de fibras, vitaminas e minerais, o que ajuda a melhorar o funcionamento do intestino, aumentar a saciedade e reduzir os níveis de colesterol.

Consumo diário e receitas 

Aprenda como aproveitar o pão francês amanhecido

Mais de 70% dos brasileiros consomem pão no café da manhã. Desses pães, 86% são artesanais e 52% são do tipo francês, segundo a pesquisa da Food Science Technology, da SciELO Brasil.

Com base neste cenário, o Alimente-se Bem trouxe algumas sugestões para aproveitar o pão francês que sobrou nas preparações. São elas: 

Torta de pão com banana

Lombo suíno com farofa de pão e talos

Bolinho de pão

Outra forma de evitar o desperdício, é preparar a farinha de rosca com o pão seco ou torrado, depois ralar e triturar. 

A opção pode ser usada para dar textura crocante em empanados, ou adicionar em farofas, bolos, tortas e pudim de banana com canela, bem como utilizar para engrossar molhos e caldo.

Dicas básicas para fazer pão caseiro

Pão caseiro é uma opção para o café da tarde
  1. Dissolva o fermento em água;
  2. Junte à mistura uma quantidade pequena de farinha de trigo, com parte do açúcar e do sal, e deixe crescer em local seco e sem vento;
  3. Mantenha a massa em temperatura de 30 °C, pois facilita a formação de gases dentro do pão e de uma massa mais esponjosa.

Leia também:

Conheça os diferentes tipos de farinha de trigo e as opções de receitas para experimentar com cada uma

Diferença entre pães brancos e integrais: vale a pena a troca?