Meio ambiente: escolhas e hábitos alimentares que influenciam na sustentabilidade
Em 1972, a Organização das Nações Unidas estabeleceu (ONU) a data de 5 de junho, como o Dia Mundial do Meio Ambiente.
Desde lá e por conta das mudanças climáticas, a data tornou-se um movimento global de divulgação ambiental, com a participação de várias pessoas, por meio de plataformas on-line, atividades, eventos e ações presenciais.
Com isso, a ONU estipulou a Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas (2021-2030), em que os países se comprometeram a restaurar um bilhão de hectares de terra.
Esse tamanho corresponde a uma área maior do que a China, com o objetivo de proteger 30% da terra e do mar, e restaurar 30% dos ecossistemas degradados do planeta.
ODS
Já os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), criados pela ONU, são um apelo mundial às iniciativas para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima, e garantir que todos tenham paz e prosperidade.
Abaixo, confira os objetivos que o Brasil precisa atingir até a Agenda 2030.
Escolhas alimentares e sustentabilidade
As tendências e a cultura alimentar de uma população, como escolha, compra, armazenamento e forma de preparo dos alimentos interferem no cultivo, na produção e na distribuição.
Abaixo, alguns exemplos:
Desperdício: Colocar no prato mais alimentos do que consegue consumir e jogar o restante no lixo;
Não aproveitamento: Retirar as cascas da batata, cenoura e maçã, e os talos de hortaliças, que são fontes de nutrientes e fibras alimentares.
Monotonia alimentar: Todos os dias repetir a composição do prato, com os mesmos alimentos.
Para evitar essas situações, o Alimente-se Bem separou algumas dicas de atitudes saudáveis e sustentáveis na alimentação diária.
- Planeje o que vai comprar e considere os alimentos da época;
- Confira os alimentos que ainda possui e faça uma lista contendo apenas o necessário para comprar;
- Observe qual alimento semelhante pode ser substituído da lista, de acordo com as promoções. Por exemplo: Brócolis nacional ou japonês? Verifique o rendimento e o preço para escolher a melhor opção.
Hora da compra
- Procure fornecedores locais, com alimentos típicos da sua região, por isso contribui com a agricultura familiar e local, e a continuidade da cultura alimentar da população;
- Preste atenção às quantidades que serão consumidas, pois o excesso pode se transformar em resíduo;
- Aproveite a xepa: ao final da feira, os produtos estão com valores promocionais, assim é possível comprar algum alimento com formato diferente, menor ou maior que o habitual, e sem sinais de mofo ou amassados.
- Monte uma horta caseira, com temperos naturais e ervas frescas, isso facilita o acesso e é uma forma de consumir alimentos livres de agrotóxicos.
- Ao chegar em casa, higienize e armazene os alimentos refrigerados e congelados;
- Já para o armazenamento dos alimentos in natura, considere o grau de maturação e pense no cardápio dos dias seguintes para que não haja desperdício.
Preparo
- Ao preparar as refeições, inclua talos, folhas, cascas e sementes, sempre que possível. O aproveitamento integral dos alimentos ajuda com maior ganho de nutrientes e rendimento das receitas.
Consumo adequado
- Atente-se a quantidade de comida colocada no prato e a mastigação, se ainda estiver com fome, sirva-se novamente;
- Inclua as Plantas alimentícias não convencionais (PANCs) e os alimentos de origem vegetal no cardápio, pois eles são ricos em vitaminas e minerais, e previnem diversas doenças. Para o meio ambiente, quanto maior a variedade de alimentos produzidos, melhor para o solo;
- A fim de evitar a monotonia alimentar, divida o prato em quatro partes e opte por alimentos do mesmo “grupo alimentar” (possuem a composição e nutrientes similares, mas eles são diferentes entre si). Essa diversidade estimula novos hábitos e sabores.
Veja a seguir:
Compartilhe esse conteúdo e confira o menu Receitas, com mais de 500 sugestões para variar no cardápio diário.
29/05/2024 09:00