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Alimentação Saudável

Saiba como o ambiente familiar pode contribuir na formação dos hábitos alimentares

Em agosto é comemorado o Dia dos Pais. E você sabia que o conceito paternidade é mais amplo? 

Paternidade: está relacionada ao ato de ser pai, independente do gênero ou formação de família;

Paternidade ativa: envolve cuidado físico e emocional dedicados ao filho. A figura paterna, independente por quem é representada, é um exemplo de comportamento e inspiração de vida;

Paternidade socioafetiva: é a construção de uma relação afetiva, entre pais e filhos, sem o vínculo biológico. O responsável nutre afeto e cuida das necessidades financeiras, intelectuais e emocionais da criança. 

Alimentação e estilo parental  

Os costumes da família podem influenciar na alimentação da criança

Quando uma criança começa a comer, não é apenas o sabor, o aroma e a textura dos alimentos que são novidades.  

A relação entre ela e quem a alimenta também se amplia, e pode fazer com que a introdução alimentar não flua adequadamente. 

Outro fator, é que o ambiente familiar desempenha um papel importante na formação do comportamento, primeiras experiências, hábitos alimentares e estilo de vida das crianças.  

Estudos indicam que os pais, cuidadores ou responsáveis pela alimentação da família podem facilitar o consumo de alimentos que não são saudáveis às crianças.  

Com isso, podemos classificar o estilo parental e a prática alimentar em: 

Responsivo 

  • Orienta a alimentação da criança; 
  • Estabelece limites; 
  • Conversa sobre comida de forma positiva; 
  • Reconhece os sinais de fome. 

Controlador 

  • Controla rigorosamente a alimentação da criança; 
  • Restringe certos alimentos; 
  • Pressiona a comer; 
  • Suborna com recompensas para que ela coma; 
  • Ignora os sinais de fome. 

Permissivo ou indulgente 

  • Não estabelece limites; 
  • Alimenta a criança com o que, onde e quando ela quiser; 
  • Prepara “comidas especiais” para agradar; 
  • Ignora os sinais de fome. 

Não envolvido ou passivo 

  • Desiste da responsabilidade alimentar; 
  • Não estabelece limites; 
  • Ignora os sinais de fome ou as necessidades físicas e psicológicas da criança. 
Orientar a alimentação da criança faz parte do estilo de pais responsivos

Os pais ou responsáveis com perfil responsivo ajudam os filhos em uma melhor compreensão de fome e saciedade, e a reconhecer quais alimentos são benéficos, além de facilitar experiências com novos alimentos e estabelecer padrões alimentares culturais e familiares. 

Para ajudar nessa conduta, o Alimente-se selecionou algumas receitas saudáveis e que utilizam o aproveitamento integral

Receitas 

Bolo de abobrinha 

Brownie de banana 

Bisnaguinha de cenoura 

Cookie de chocolate e cascas de fruta 

Muffins de legumes e frutas 

Muffin de talos 

Pão econômico 

Requeijão com talos de couve 

Torta de verduras 

Durante a introdução alimentar e a apresentação de novos alimentos, ao longo das fases de crescimento da criança, os pais ou cuidadores podem cometer alguns erros. O Alimente-se Bem elencou 7. São eles: 

  1. Desistir nas primeiras recusas; 
  1. Fazer ameaças; 
  1. Forçar a comer; 
  1. Liquidificar ou mascarar os alimentos; 
  1. Regredir na consistência;  
  1. Não dar exemplo de boa alimentação; 
  1. Não prestar atenção à refeição. 

Então, o que os pais ou responsáveis podem fazer? 

Dê exemplo de boa alimentação

Segundo o Guia Alimentar Brasileiro, a oferta de novos alimentos é um momento de aprendizagem para toda a família. 

Por isso, o Alimente-se Bem separou 12 dicas para ajudar na formação do comportamento alimentar da criança

  1. Respeite os sinais de fome e saciedade;  
  1. Interaja com a criança durante a refeição; 
  1. Aumente, de forma gradual, a quantidade de alimentos no prato;  
  1. Trabalhe a aceitação de novos alimentos; 
  1. Não faça substituição da refeição por “alimentos especiais” (lanches, petiscos, bebidas ou doces); 
  1. Evite a prática de “punição” e “recompensa”;  
  1. Crie uma rotina de horários; 
  1. Combine e varie os alimentos nas refeições;  
  1. Ofereça a mesma comida saudável da família; 
  1. Envolva a criança na escolha, planejamento e preparo das refeições
  1. Utilize alimentos in natura em preparações atrativas para crianças; 
  1. Estimule o consumo consciente, por meio de comportamentos e atitudes sustentáveis, como o aproveitamento integral de alimentos. 
As formas de paternidade não dependem de gênero ou formação de família

Importante: Criança com alguma seletividade alimentar, é necessário procurar a orientação de um pediatra ou nutricionista para avaliação e diagnóstico correto, principalmente quando essa seletividade é persistente e aumenta ao longo do tempo.

Se curtiu, compartilhe o conteúdo com a família, que nasce da dedicação à criação dos filhos, independente da relação conjugal ou formato familiar. 

02/08/2024 12:00

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