Páscoa econômica e saborosa: receitas de chocolate adicionam aproveitamento integral de alimentos
Chocolate ao leite; meio amargo e branco; com castanhas e nozes; ou sem açúcar e lactose, as opções são diversas e para todos os gostos. Por isso, nesta Páscoa, vamos mostrar a vocês quais são os tipos de chocolate mais saudáveis, a partir das porcentagens de cacau, e apresentar algumas sugestões de receitas com baixo custo e que utilizam o aproveitamento integral de alimentos.
Atualmente, as opções de chocolate mais conhecidas são:
- Chocolate ao leite: possui aproximadamente 25% de cacau na composição;
- Chocolate branco: obtido a partir da mistura de pelo menos 20% de manteiga de cacau com outros ingredientes;
- Chocolate meio amargo e amargo: com 35% ou mais de cacau.
A categoria ao leite é a mais consumida pelos brasileiros e possui o meio termo entre as quantidades de gordura e açúcar do chocolate branco. Por sua vez, o chocolate branco apresenta maior quantidade destes ingredientes na composição, já que dispõe de manteiga de cacau em sua base.
Receitas
Com o aumento dos preços dos Ovos de Páscoa, você pode substituir ou complementar as sobremesas do domingo de Páscoa com outras opções de chocolate. A seguir, sugerimos quatro receitas econômicas e que aproveitam integralmente o alimento:
Trufa com recheio de doce de abóbora
Trufa com recheio de doce de casca de abacaxi
Palha brasileira com brigadeiro de casca de banana
Para degustar estas preparações, separamos um podcast que orienta a comer o chocolate sem exageros, acesse aqui
Benefícios do cacau
O cacau possui magnésio, fibras e ferro, e, por conter propriedades antioxidantes, ajuda a proteger as células contra o envelhecimento, bem como:
- Proporciona sensação de bem-estar;
- O consumo moderado melhora o fluxo sanguíneo;
- Contribui para a saúde cerebral;
- Reduz o estresse e alivia dores.
Produção
No Brasil, os maiores produtores de cacau são os estados da Bahia e do Pará, e mundialmente o país ocupa o sétimo lugar de exportação do fruto, com cerca de 250 mil toneladas ao ano. Neste meio, o número de produtores artesanais e nacionais aumenta gradativamente para disputar espaço com grandes marcas do mercado brasileiro.
Com a produção artesanal, surgiu o conceito de “bean to bar”, em que a fabricação é feita desde a amêndoa integral do cacau até a barra de chocolate, sem segmentação de processos e aditivos artificiais, bem como contribuiu com a sustentabilidade e a economia dos pequenos produtores de cacau. Se quiser saber mais, acesse: Associação Bean to Bar Brasil
História do chocolate
No início, o chocolate era produzido pelos indígenas no México, principalmente os maias e os astecas, mas não da forma que conhecemos hoje. Era feito a partir da fermentação das sementes do fruto do cacaueiro - árvore considerada sagrada - fornecia uma bebida escura e amarga, que era oferecida aos deuses e proporcionava energia e vigor àqueles que a consumiam.
Para os nativos, as sementes possuíam um grande valor agregado e serviam como moeda de troca em suas transações.
Com a chegada de Cristóvão Colombo à América, o cacau foi levado à Europa e tornou-se uma especiaria muito apreciada. Contudo, somente em 1870, o chocolateiro suíço, Daniel Peter, adicionou leite à mistura de cacau com açúcar e originou o chocolate ao leite.
Hoje, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) define como chocolate o produto obtido a partir da mistura de derivados de cacau com outros ingredientes e deve conter, no mínimo, 25% de sólidos totais de cacau, e pode apresentar recheio, cobertura, formato e consistência variada.
08/04/2022 09:00